O
livro O Hobbit foi publicado pela
primeira vez em 1937 e é considerado infanto-juvenil de fantasia.
Para
aqueles que já estão acostumados com o estilo de J. R. R. Tolkien, ao ler O Hobbit, acha-o muito mais ‘fácil’, com
uma leitura mais fluída e rápida. Reza a lenda que O Hobbit foi escrito por Tolkien como um presente para os seus
filhos mais novos, por isso a leitura mais ‘tranquila’. As cenas de ação
ocorrem com mais frequência, as histórias se desenvolvem mais rapidamente, as tão
famosas ‘descrições’ feitas por Tolkien ainda estão lá, mas são menores e mais
objetivas. No geral, a narrativa é envolvente e muito rica, especialmente
quando comparamos com os Best Sellers
que andam saindo hoje em dia.
Livro X Filme
É
claro que, como toda adaptação, O Hobbit –
uma jornada inesperada e O Hobbit – A
Desolação de Smaug, os dois primeiros filmes já lançados da trilogia, não
seguem ao pé da letra o livro.
Primeiramente,
ao contrário do que geralmente ocorre com as adaptações, como Harry Potter, Jogos Vorazes e o próprio Senhor
dos Anéis, em O Hobbit os produtores e diretores tinham muito mais tempo
para trabalhar a história, afinal são três filmes para narrar os acontecimentos
de um único livro. Por isso nós nos deparamos com vários acréscimos a história.
No primeiro filme, O Hobbit – uma jornada
inesperada, temos a presença de Radagast, o mago marrom, cuja presença parece tão natural no filme,
na verdade não aparece no livro. No segundo, temos a presença de Legolas, e muitos fãs (incluindo eu) ficaram ansiosos para reverem o herói, mas, na verdade, ele não é um dos personagens desse livro.
Como
o livro é narrado em primeira pessoa, todos os acontecimentos são relatados a
partir da perspectiva de Bilbo, por tanto, enquanto que no filme é mostrado, com muitos detalhes, as aventuras de Gandalf para descobrir sobre o novo mal que tem assolado a terra média, no livro tais partes não existem, Gandalf apenas anuncia que terá que partir e deixar seus companheiros anões, mas não fica claro o que ele estará fazendo nesse período de ausência.
No
geral, acredito que a grande maioria dos acréscimos foram favoráveis e
permitem que os espectadores entendam melhor a história e, para os fãs de
carteirinha, existem várias referencias aos futuros acontecimentos em O Senhor dos Anéis.
Mas voltando ao livro...
Uma
das marcas de Tolkien são suas canções e, enquanto que no filme os diretores
deram destaque a uma única (Misty Mountains), no livro a várias. Os anões estão
sempre cantando em sua jornada, os elfos, que são retratados de maneira
completamente diferente nos livros, cantam e dançam, até Bilbo canta às vezes.
Confira
abaixo a sinopse do livro (extraída do meu próprio livro) e sua fixa técnica:
(fonte – wikipdia)
Sinopse:
Bilbo
Bolseiro é um Hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições, raramente
aventurando-se para além de sua despensa ou sua adega. Mas seu contentamento é
perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões batem à sua porta e
levam-no para uma expedição. Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado
por Smaug, o Magnífico, um grande e perigoso dragão. Bilbo reluta muito em
participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua
esperteza e sua habilidade como ladrão?
Autor (es)
|
J. R. R. Tolkien
|
Idioma
|
inglês
|
País
|
|
Género
|
Fantasia
Literatura infantojuvenil |
Espaço onde decorre a história
|
Terra Média
|
Lançamento
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21 de setembro de 1937
|
“Numa toca no chão vivia um hobbit. Não uma toca
desagradável, suja e úmida, cheia de restos de minhocas e com cheiro de
lodo, tampouco uma toca seca, vazia e arenosa, sem nada em que sentar ou o
que comer: era a toca de um hobbit, e isso quer dizer conforto.
A toca tinha uma porta perfeitamente redonda como
uma escotilha, pintada de verde, com uma maçaneta brilhante de latão
amarelo exatamente no centro. A porta se abria para um corredor em forma
de tubo, como um túnel: um túnel muito confortável, sem fumaça, com
paredes revestidas e com o chão ladrilhado e atapetado, com cadeiras de
madeira polida e montes e montes de cabides para chapéus e casacos — o
hobbit gostava de visitas. O túnel descrevia um caminho cheio de curvas,
afundando bastante, mas não em linha reta, no flanco da colina. — A Colina,
como todas as pessoas num raio de muitas milhas a chamavam —, e muitas
portinhas redondas se abriam ao longo dela, de um lado e do outro. Nada de
escadas para o hobbit: quartos, banheiros, adegas, despensas (muitas
delas), guarda-roupas (ele tinha salas inteiras destinadas a
roupas), cozinhas, salas de jantar, tudo ficava no mesmo andar, e, na
verdade, no mesmo corredor. Os melhores cômodos ficavam todos do lado
esquerdo (de quem entra), pois eram os únicos que tinham janelas, janelas
redondas e fundas, que davam para o jardim e para as campinas além, que
desciam até o rio.” ( Tolkien, J. R. R., O Hobbit, 1937)
Para quem quiser continuar a leitura o livro esta disponível para leitura online e download no link abaixo:
http://static.tumblr.com/cehnl2g/5u7mu7rgs/j.r.r.-tolkien-o-hobbit.pdf
Para quem quiser continuar a leitura o livro esta disponível para leitura online e download no link abaixo:
http://static.tumblr.com/cehnl2g/5u7mu7rgs/j.r.r.-tolkien-o-hobbit.pdf
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