domingo, 15 de dezembro de 2013

O Hobbit


O livro O Hobbit foi publicado pela primeira vez em 1937 e é considerado infanto-juvenil de fantasia.
Para aqueles que já estão acostumados com o estilo de J. R. R. Tolkien, ao ler O Hobbit, acha-o muito mais ‘fácil’, com uma leitura mais fluída e rápida. Reza a lenda que O Hobbit foi escrito por Tolkien como um presente para os seus filhos mais novos, por isso a leitura mais ‘tranquila’. As cenas de ação ocorrem com mais frequência, as histórias se desenvolvem mais rapidamente, as tão famosas ‘descrições’ feitas por Tolkien ainda estão lá, mas são menores e mais objetivas. No geral, a narrativa é envolvente e muito rica, especialmente quando comparamos com os Best Sellers que andam saindo hoje em dia.

Livro X Filme

É claro que, como toda adaptação, O Hobbit – uma jornada inesperada e O Hobbit – A Desolação de Smaug, os dois primeiros filmes já lançados da trilogia, não seguem ao pé da letra o livro.
Primeiramente, ao contrário do que geralmente ocorre com as adaptações, como Harry Potter, Jogos Vorazes e o próprio Senhor dos Anéis, em O Hobbit os produtores e diretores tinham muito mais tempo para trabalhar a história, afinal são três filmes para narrar os acontecimentos de um único livro. Por isso nós nos deparamos com vários acréscimos a história. No primeiro filme, O Hobbit – uma jornada inesperada, temos a presença de Radagast, o mago marrom, cuja presença parece tão natural no filme, na verdade não aparece no livro. No segundo, temos a presença de Legolas, e muitos fãs (incluindo eu) ficaram ansiosos para reverem o herói, mas, na verdade, ele não é um dos personagens desse livro.
Como o livro é narrado em primeira pessoa, todos os acontecimentos são relatados a partir da perspectiva de Bilbo, por tanto, enquanto que no filme é mostrado, com muitos detalhes, as aventuras de Gandalf para descobrir sobre o novo mal que tem assolado a terra média, no livro tais partes não existem, Gandalf apenas anuncia que terá que partir e deixar seus companheiros anões, mas não fica claro o que ele estará fazendo nesse período de ausência.
No geral, acredito que a grande maioria dos acréscimos foram favoráveis e permitem que os espectadores entendam melhor a história e, para os fãs de carteirinha, existem várias referencias aos futuros acontecimentos em O Senhor dos Anéis.



Mas voltando ao livro...
Uma das marcas de Tolkien são suas canções e, enquanto que no filme os diretores deram destaque a uma única (Misty Mountains), no livro a várias. Os anões estão sempre cantando em sua jornada, os elfos, que são retratados de maneira completamente diferente nos livros, cantam e dançam, até Bilbo canta às vezes.





Confira abaixo a sinopse do livro (extraída do meu próprio livro) e sua fixa técnica: (fonte – wikipdia)

Sinopse:


Bilbo Bolseiro é um Hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições, raramente aventurando-se para além de sua despensa ou sua adega. Mas seu contentamento é perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões batem à sua porta e levam-no para uma expedição. Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado por Smaug, o Magnífico, um grande e perigoso dragão. Bilbo reluta muito em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como ladrão?


Autor (es)
J. R. R. Tolkien
Idioma
inglês
País
 Reino Unido
Género
Fantasia
Literatura infantojuvenil
Espaço onde decorre a história
Terra Média
Lançamento
21 de setembro de 1937






“Numa toca no chão vivia um hobbit. Não uma toca desagradável, suja e úmida, cheia de restos de minhocas e com cheiro de lodo, tampouco uma toca seca, vazia e arenosa, sem nada em que sentar ou o que comer: era a toca de um hobbit, e isso quer dizer conforto.
A toca tinha uma porta perfeitamente redonda como uma escotilha, pintada de verde, com uma maçaneta brilhante de latão amarelo exatamente no centro. A porta se abria para um corredor em forma de tubo, como um túnel: um túnel muito confortável, sem fumaça, com paredes revestidas e com o chão ladrilhado e atapetado, com cadeiras de madeira polida e montes e montes de cabides para chapéus e casacos — o hobbit gostava de visitas. O túnel descrevia um caminho cheio de curvas, afundando bastante, mas não em linha reta, no flanco da colina. — A Colina, como todas as pessoas num raio de muitas milhas a chamavam —, e muitas portinhas redondas se abriam ao longo dela, de um lado e do outro. Nada de escadas para o hobbit: quartos, banheiros, adegas, despensas (muitas delas), guarda-roupas (ele tinha salas inteiras destinadas a roupas), cozinhas, salas de jantar, tudo ficava no mesmo andar, e, na verdade, no mesmo corredor. Os melhores cômodos ficavam todos do lado esquerdo (de quem entra), pois eram os únicos que tinham janelas, janelas redondas e fundas, que davam para o jardim e para as campinas além, que desciam até o rio.” ( Tolkien, J. R. R., O Hobbit, 1937)




Para quem quiser continuar a leitura o livro esta disponível para leitura online e download no link abaixo:

http://static.tumblr.com/cehnl2g/5u7mu7rgs/j.r.r.-tolkien-o-hobbit.pdf


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